Ó laranjeira cuja copa espessa
Serviu de abrigo para o nosso amor,
Recebe os versos que te escrevo agora,
Versos filhos do velho ardor que enflora
Minh'alma ainda como um novo ardor.
E diz então a todos namorados,
Que no futuro vierem se estender
Sobre a tua macia e verde alfombra,
Que eu teria morrido à tua sombra
Se também se morresse de prazer.
Visconde de Parny
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