segunda-feira, 15 de junho de 2015

Charlie Challenge (Jogo do Lápis)

Ultimamente está acontecendo uma "brincadeira", principalmente nas escolas, e vários vídeos e notícias sendo divulgadas. A tal brincadeira ganhou o nome de Charlie Challenge (Desafio do Charlie), porém não é algo recente e de certo modo não é uma brincadeira, mas uma forma encontrada de se comunicar com espíritos, no caso, com um espírito, o Charlie, algo um pouco semelhante com o tabuleiro Ouija.

Com informações, pesquisas na internet, adquiri bastantes informações sobre essa suposta brincadeira.


Tudo começou quando alguns usuários do Twitter afirmaram que podiam utilizar uma "antiga tradição mexicana" para se comunicar com certos espíritos. E como era de esperar, milhares de jovens nas redes sociais fizeram eco dessa prática, convertendo-a no novo fenômeno viral da internet.

Até onde sabemos, o jogo chamado nas redes sociais de "Charlie Charlie Challenge" está baseado no "Jogo do Lápis". O jogo é baseado em um antigo ritual mexicano em que os jogadores (geralmente crianças) entram em contato com o espírito de uma criança chamada Charlie. Para jogar o jogo do lápis são necessários seis lápis e duas pessoas, uma em frente da outra. Cada pessoa deve segurar três lápis e organizá-los como se fossem as laterias de uma caixa, com o extremo aberto para a outra pessoa.


Os extremos dos lápis terão que tocar os que a outra pessoa está segurando para formar um retângulo completo. Para começar o jogo, ambos jogadores devem dizer as seguintes palavras: "Charlie, Charlie, podemos brincar?" (na versão mexicana) ou "Charlie, Charlie, você está aqui?" (na versão inglesa). Se os lápis se movem para dentro ou para cima, a resposta é sim. Caso se movam para fora ou para abaixo, a resposta é não. Para finalizar o jogo, ambas pessoas devem dizer: "Charlie, Charlie, podemos parar?". Após mover os lápis, ambas pessoas devem jogar os lápis ao chão para quebrar o contato com Charlie.

Mas o que parece ser uma simples brincadeira, está saindo de qualquer controle nos últimos dias. Milhares de jovens estão utilizando esta prática para se comunicar com o que eles acreditam ser o espírito de uma criança mexicana, lhe pedindo conselhos para a vida ou sobre relações românticas. Mas também são muitos os jovens que afirmam terem experiências aterradoras após jogar esse jogo, como ver sombras, objetos que se movem impulsionados por uma força invisível, escutar a risada de uma criança ou inclusive receber ameaças procedentes do além.

Naturalmente, esta prática ocultista levou a muitos especialistas no sobrenatural e exorcistas a advertir sobre os problemas que podem causar esse jogo na vida de todos aqueles que o pratiquem já que se converte em uma porta aberta para que entidades adentrem a nossa realidade, sejam elas dotadas por boas ou más intenções.


A versão atual do jogo é mais simples, consiste apenas em escrever as palavras "NO" e "YES" em uma folha de papel, como na imagem acima, e posicionar dois lápis (ou canetas) no formato de uma cruz, de modo que o lápis de cima possa se mover para uma das palavras respondendo sua pergunta feita ao espírito.

Mais uma lenda criada (ou ressuscitada) por alguém para acabar com o sono de muitas pessoas de mente fraca, de todos os vídeos que vi pode-se perceber muitas farsas, como o ponto de apoio do lápis de cima não é plano, assim, com um simples movimento ou um suave sopro o lápis pode se mover. Não posso afirmar a veracidade do jogo, assim como afirmar que o mesmo não é real.

A curiosidade matou o gato sem dó, mas muitos não temem a morte, de qualquer maneira não recomendo a ninguém fazer esse jogo ou qualquer outro que mexam com o outro lado, afinal, são dimensões diferentes, e fãs do terror como eu que estão acostumados com filmes do gênero sabem que o final não é nada agradável, é ficção, porém a realidade é bem mais cruel.

Se estiver decidido a fazer tal jogo, não me responsabilizo pelas consequências que o mesmo pode trazer, lembrando que inúmeras pessoas passaram mal após realizar tal jogo, alguns chegaram até a ver coisas. Porém cada qual tem o seu livre arbítrio.





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