Acaso és tu a imagem vaporosa
Que me sorriu nos sonhos doutra idade,
Como a luz da manhã sorri formosa
Nos espaços azuis da imensidade?
És tu êsse astro que minha alma anela,
Que debalde busquei no mar a vida,
Qual busca o nauta bonançosa estrêla
No meio da procela enfurecida?
Ah! se és êsse ente que meu ser domina,
Se és êssa estrêla que meu fado encerra,
Se és algum anjo da mansão divina
Pairando sôbre a terra;
Já que baixaste a mim, já que a meu lado
Me apontaste sorrindo o etéreo véu,
Não me deixes na terra abandonado,
Transporta-me ao teu céu!
Que me sorriu nos sonhos doutra idade,
Como a luz da manhã sorri formosa
Nos espaços azuis da imensidade?
És tu êsse astro que minha alma anela,
Que debalde busquei no mar a vida,
Qual busca o nauta bonançosa estrêla
No meio da procela enfurecida?
Ah! se és êsse ente que meu ser domina,
Se és êssa estrêla que meu fado encerra,
Se és algum anjo da mansão divina
Pairando sôbre a terra;
Já que baixaste a mim, já que a meu lado
Me apontaste sorrindo o etéreo véu,
Não me deixes na terra abandonado,
Transporta-me ao teu céu!
Soares de Passos
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