O conto original de A Bela Adormecida (Belle au bois
Dormant) foi escrito pelo francês Charles Perrault 1697 e depois ganhou uma
versão dos alemães Irmãos Grimm (com o nome Little Brier-Rose). Mas antes
disso, em 1634, o italiano Giambattista Basile havia publicado um conto muito
semelhante chamado Sol, Lua e Tália (Sun, Moon, and Talia) que foi a inspiração
de Perrault e do conto que conhecemos.
A história: uma farpa de linho entra sob a unha da princesa
Tália e ela imediatamente cai morta. O rei coloca sua filha em uma cadeira de
veludo do palácio, tranca e parte para sempre, pra apagar a lembrança de sua
dor. Algum tempo depois, outro rei estava por ali caçando e encontra Tália. Ele
apaixona-se por sua beleza mas como não consegue acordá-la, a estupra e vai
embora. Nove meses depois Tália dá a luz a gêmeos, Sol e Lua, mas continua
adormecida. Um dia um dos bebês não encontra seu seio para mamar e coloca a
boca no dedo da mãe e suga. Suga com tanta força, que extrai a farpa e a faz
despertar.
Um dia, o rei que estrupou Tália, lembra-se de “sua aventura”
com a bela adormecida e resolve ir visitá-la. A esposa desse rei descobre o
caso e manda cozinhar as duas crianças e serví-las para o rei. Mas o cozinheiro
prepara cabritos no lugar. Depois a rainha manda buscar Tália para lançá-la ao
fogo, mas o rei chega e lança a própria esposa no lugar de Tália. Ele casa-se
com Tália e vive com ela e seus filhos.
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