Volúpia de dizer teu nome
vagamente... surdamente...
como se o não dissesse...
como se o ouvisse...
Volúpia de ver-te ante meus olhos,
ó longínqua!
tal como não és...
Tal como és, quando não vens...
Volúpia de beijar tua boca
num êxtase imaterial...
como se a não beijasse...
como se osculasse um beijo...
Tristeza de saber tua beleza
Em mim, eternamente,
como num vazio...
Onestaldo de Pennafort
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