A Pisadeira é uma lenda do folclore brasileiro, muito
popular no interior dos estados de Minas Gerais e São Paulo.
De acordo com esta lenda,
Pisadeira é uma mulher de aparência assustadora. Ela e alta e magra,
possui unhas grandes em dedos compridos e secos, olhos vermelhos e arregalados,
nariz comprido para baixo e queixo grande.
De baixa estatura, a Pisadeira é também descrita com cabelos
brancos desgranhados. Seu olhar transmite algo de maligno, assim como suas
gargalhadas que mostram seus horríveis dentes verdes.
De acordo com a lenda, a Pisadeira passa grande parte do
tempo nos telhados das casas. Ela fica observando o movimento dentro das casas.
Após o jantar, quando alguém vai dormir de barriga cheia ela entra em ação. Sai
de seu esconderijo e pisa no peito da pessoa, deixando-a em estado de
paralisia. Porém, a vítima da Pisadeira consegue acompanhar tudo de forma
consciente o que traz grande desespero para a pessoa, pois nada consegue fazer
para sair da situação.
Curiosidade:
- Esta lenda está relacionada com o fato de que muitas
pessoas tem sono conturbado, com pesadelos, quando vão dormir após fazer uma
refeição pesada.
OUTRAS VERSÕES
Conta-se que a Pisadeira é uma velha com garras compridas e
de aparência medonha que surge no meio da noite e pisa sobre a barriga das
pessoas, tentando asfixia-las.
Considerada a verdadeira personificação do pesadelo, essa
lenda de origem brasileira é muito popular no estado de Minas Gerais e São
Paulo.
A Pisadeira é
descrita também como uma mulher muito magra, com dedos compridos e secos, unhas
enormes, sujas e amareladas. Tem as pernas curtas, cabelo desgrenhado, nariz
enorme com muitos pelos , como um gavião. Os olhos são vermelho fogo, malignos
e arregalados. O queixo é revirado para cima e a boca sempre escancarada, com
dentes esverdeados e à mostra. Costuma sempre gargalhar. Uma gargalhada
estridente e horripilante.
Conta a lenda que a Pisadeira fica rondando em cima dos
telhados das casas a noite observando os movimentos dentro das residências e
ataca sempre que vê a oportunidade. Geralmente o ataque ocorre pós o jantar,
quando o infeliz vai dormir de barriga cheia, essa é a hora preferida da
velhinha macabra entrar em ação. Sai de seu esconderijo, entra no quarto (sem
nunca ser vista por ninguém da casa) e pisa no peito da pessoa, deixando-a em
estado de paralisia. Porém, a vítima da Pisadeira consegue acompanhar e ver
tudo de forma consciente o que traz grande desespero para a pessoa, pois fica
totalmente impotente frente ao ataque da pisadeira.
Apesar de sua aparência quase esquelética, a Pisadeira
apresenta um peso descomunal, assim como uma força muito grande para alguém de
seu porte físico. Algumas pessoas que foram atacadas pela Pisadeira afirmaram
não terem visto nada, só sentindo a presença e o peso da criatura. Já outros
relataram terem sentido e visto o ser em toda a sua feiura característica. As
vítimas contam também que enquanto a Pisadeira os asfixiava costumava emitir
enormes gargalhadas de prazer. E para o pavor das vítimas, somente elas puderam
escutar, as outras pessoas da casa relatam não terem escutado nada, somente o
grito de desespero da vítima quando a Pisadeira cessava o ataque.
O tempo de duração do ataque costuma variar bastante, de
poucos segundos há alguns muitos minutos e em alguns casos até mesmo horas.
Existem muitas mortes ocorridas enquanto as pessoas estavam dormindo que são
associadas a Pisadeira.
Mesmo os sortudos que conseguem se desvencilhar do
assustador ataque não podem baixar a guarda nunca, já que a entidade se
alimenta do medo deles. Portanto, a chance de ocorrer um segundo ataque é
grande.
A Pisadeira é uma velha de chinelos que surge no meio da
noite e pisa sobre a barriga das pessoas, provocando falta de ar.
Personificação do pesadelo, geralmente “ataca” quando as pessoas comem demais e
vão dormir com o estômago cheio.
De acordo com a lenda a Pisadeira passa grande parte do
tempo nos telhados das casas. Ela fica observando o movimento dentro das casas.
Após o jantar, quando alguém vai dormir de barriga cheia ela entra em ação.
Sai de seu esconderijo e pisa no peito da pessoa, deixando-a
em estado de paralisia. Porém, a vítima da Pisadeira consegue acompanhar tudo
de forma consciente o que traz grande desespero para a pessoa, pois nada
consegue fazer para sair da situação.
"Esta é ua muié muito magra, que tem os dedos cumprido
e seco cum cada unhão! Tem as perna curta, cabelo desgadeiado, quexo revirado
pra riba e nari magro munto arcado; sombranceia cerrado e zóio aceso... Quando
a gente caba de ciá e vai durmi logo, deitado de costa, ele desce do teiado e
senta no peito da gente, arcano... arcano... a boca do estámo... Purisso nunca
se deve dexá as criança durmi de costa."
(Cornélio Pires. Conversas ao pé do fogo)
Ela vive pelos telhados, sempre à espreita. Quando se janta
e vai dormir com a barriga ainda cheia, deitando-se de barriga para cima, é
chegada a hora da pisadeira entrar em ação. Ela desce de seu esconderijo e
senta-se ou pisa sobre o peito da pessoa adormecida. E pisa, que pisa, com um
peso infernal. Não há o que se possa fazer e o pior é que, na verdade, a vítima
tem consciência de tudo o que está ocorrendo, pois entra em um estado letárgico
onde não está nem totalmente adormecida, nem acordada a ponto de se mover e
despertar.
A pisadeira é uma mulher muito magra -- Alceu Maynard Araújo
a descreve como uma negra gorda, muito pesada, -- que tem os dedos compridos e
secos, com unhas enormes, sujas e amareladas. As pernas são curtas e o cabelo
desgrenhado. Um narigão, magro e muito arcado como um gavião. Os olhos são
vermelho fogo, malignos e arregalados. O queixo é revirado para cima e a boca
sempre escancarada, com dentes esverdeados e à mostra. Nunca ri, gargalha. Uma
gargalhada estridente e horripilante.
É mito de origem portuguesa que ocorre em São Paulo e parte
de Minas Gerais. Entretanto, a crença que uma intervenção maléfica de um
fantasma ou demônio seja a causa do pesadelo é comum a quase todos os povos do
planeta desde os tempos da Antigüidade. Em Portugal, é o fradinho da mão
furada. No Nordeste brasileiro, os sertanejos acreditam numa velha ou num velho
de barba branca que vem lhes arranhar o rosto durante o sono.
A PISADEIRA E A CIÊNCIA
Na cultura brasileira, a paralisia do sono pode ter originado
a lenda da Pisadeira, segundo a qual, durante o sono, uma mulher lendária pisa
sobre o peito da pessoa que está dormindo, enquanto esta vê tudo e não pode
fazer nada.
Paralisia do sono é uma condição caracterizada por uma
paralisia temporária do corpo imediatamente após o despertar ou, com menos
frequência, imediatamente antes de adormecer.
Com frequência, a paralisia do sono é vista pela pessoa
afligida como nada mais do que um sonho. Isto explica muitos relatos de sonhos
nos quais as pessoas se vêem deitadas na cama e incapazes de se mover. As
alucinações que podem acompanhar a paralisia do sono tornam mais provável que
as pessoas que sofram do problema acreditem que tudo não passou de um sonho, já
que objetos completamente fantasiosos podem aparecer no quarto em meio a
objetos normais.
Os sintomas da paralisia do sono incluem:
Imobilidade: Ocorre pouco antes da pessoa adormecer ou
imediatamente após despertar. A pessoa não consegue mover nenhuma parte do
corpo, nem falar, apesar de exercer, por vezes, controle mínimo sobre certas
partes do corpo (como boca, olhos e mãos) e sobre a respiração. Esta paralisia
é a mesma que acontece quando uma pessoa sonha. O cérebro paralisa os músculos
para prevenir possíveis lesões, já que algumas partes do corpo podem se mover
durante o sonho. Se uma pessoa acorda repentinamente, o cérebro pode pensar que
ela ainda está dormindo, e manter a paralisia.
Percepções: São alucinações experienciadas pela pessoa
paralisada, que, por assimilarem-se aos sonhos, acabam sendo confundidas com os
mesmos. Como o a consciência durante esses eventos não é plena, não é possível
determinar exatamente o que é real e o que não é. Algumas pessoas relatam
visões e sons estranhos, outras a sensação peso no peito, como se alguém ou algum
objeto pesado estivesse pressionando-o. Há também aqueles que relatam terem
saído do corpo, ou até "flutuado".
Estes sintomas podem durar de alguns poucos segundos até
vários minutos e podem ser considerados assustadores para algumas pessoas.
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