Adeptos do 'body modification' levam o próprio corpo ao limite da transformação
Recordista mundial de piercing nasceu no Brasil e mora na
Escócia.
Veja também o homem-tigre, o homem-lagarto e o homem-zumbi.
A visita da artista performática francesa Orlan ao Brasil
reacendeu a polêmica que ela mesma provocou no início dos anos 90, ao
transmitir ao vivo pela TV as cirurgias que modificaram seu rosto – incluindo o
implante de um par de chifres na testa. Enquanto os médicos cortavam sua pele,
Orlan fazia pinturas com o próprio sangue. A artista veio ao país para um ciclo
de palestras sobre “arte carnal” em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.
Modificar o corpo com adornos, pinturas, perfurações,
implantes, deformações ou mutilações faz parte dos hábitos e tradições dos mais
diferentes povos, de africanas pescoçudas e índios brasileiros “bocudos” a
velhinhas chinesas com pés de boneca – foi moda durante muito tempo na China
enfaixar os dedos virados para baixo desde a infância para o pé parecer menor.
Hoje, com a explosão das tatuagens e piercings, homens e
mulheres de todo canto do planeta se sentiram motivados a modificar seus corpos
radicalmente. Reunimos imagens de pessoas que, de tão “tunadas”, já nem parecem
seres humanos.
Homem-lagarto
Erik Sprague quer virar um lagarto.
Este é Erik Sprague, um americano de 36 anos. Em 1999 ele
abandonou o doutorado em filosofia para se dedicar à carreira de artista
performático em tempo integral. Erik se transformou no Lizardman – O
Homem-Lagarto.
Ele calcula já ter passado 700 dolorosas horas nas mãos dos
tatuadores.
Outras marcas registradas do Homem Lagarto são os chifres de
teflon implantados sob a pele das sobrancelhas, a língua partida e os dentes
lixados. Lizardman é casado
O neozelandês Lucky Diamond Rich entrou para o Livro dos
Recordes como a pessoa mais tatuada do mundo.
Depois de centenas de tatoos feitas por artistas de várias
partes do mundo, ele decidiu pintar o corpo todo de preto – incluindo lugares
sensíveis, como as pálpebras, a pele entre os dedos e a genitália.
Agora ele está fazendo tatuagens brancas sobre o fundo
preto. Lucky faz malabarismos com serra elétrica e engole espadas.
Dennis Avner, o homem-tigre.
Quando Dennis Avner nasceu, em 27 de agosto de 1958, ainda
era fácil ver que ele pertencia à espécie humana.
Dennis é descendente de índios huron e lakota, da América do
Norte. Seu nome indígena é Stalking Cat (“felino caçador”). Um dia, ele foi se
aconselhar com um velho chefe huron, que teria dito: “Siga os caminhos do
tigre”.
Dennis levou as palavras do sábio ao pé da letra e, com 23
anos de idade, iniciou sua fantástica metamorfose.
O ex-técnico de sonares da Marinha americana e programador
de computadores celebra seus 50 anos bem perto de seu objetivo: ser um
cruzamento perfeito entre homem e felino, incorporando o que cada um tem de
melhor.
Brasileira é recordista de piercings. A brasileira Elaine Davidson, que mora em Edimburgo, na
Escócia, é a recordista mundial de piercings. Em maio de 2008, ela tinha nada
menos que 5.920 deles espalhados pelo corpo.
Quando quebrou o recorde pela primeira vez, em maio de 2000,
um representante do “Guinness, o Livro dos Recordes” constatou que ela tinha
462 piercinigs, sendo 192 no rosto.
Em agosto de 2001, ela foi examinada novamente: 720
piercings. Em 2005, o jornal “The Guardian” publicou que ela já tinha 3.950
peças. Hoje ela tem mais piercings na genitália do que em qualquer outra parte
do corpo – 500, entre externos e internos.
Kala Kawai, o havaiano mutante.
Kala Kawai é conhecido como “o havaiano mutante”. O que mais
impressiona nele são os chifres pontiagudos implantados na cabeça.
Diz a lenda que ele colocou os próprios piercings e partiu a
língua ao meio com fio dental.
Paulie, o indomável.
Esse rapaz atende pelo nome de Pauly Unstoppable (“Pauly Sem
Parada”). Ele é britânico e tem 23 anos. Em entrevista à revista Bizarre, ele
afirma ter colocado os primeiros piercings (na orelha) aos 7 anos de idade.
Aos 11, começou a pôr peças cada vez maiores na orelha.
Nessa época perfurou o nariz com uma agulha de costura. Depois, sem utilizar
equipamentos de hospital, fez cortes no próprio pênis.
Mas Pauly sobreviveu a isso e a um atropelamento, três
paradas cardíacas, tiros, quedas facadas, overdoses e uma tentativa de
queima-lo vivo numa briga.
O canadense 'Zombie Rick' quer virar um esqueleto humano. )
Esse aqui o leitor do Planeta Bizarro já conhece. O
canadense 'Zombie Rick' já gastou o equivalente a R$ 13 mil para se
transformar, por meio de tatuagens, em um 'esqueleto vivo'.
Ele pretende reproduzir em seu próprio corpo a imagem de um
cadáver em decomposição.
Segundo o 'zumbi' canadense, o trabalho de tatuagem está 50%
completo.
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